segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Consumismo - Contrapublicidade - Exposição























Exposição de Contrapublicidade, inaugurada dia 1 no Colectivo Cultural Bacalhoeiro em Lisboa, vinda directamente de Madrid, é uma reacção contra à ofensiva do consumismo e da publicidade. Uma forma inteligente de reflectir criticamente sobre a paranóia do consumismo e dos lucros das grandes multinacionais. Não percas esta oportunidade de poder ver de que forma inúmeros criadores do design Europeu, baseados em Clássicos da Arte, nos fazem reflectir sobre aquilo que consumimos no quotidiano. A Exposição estará patente só durante este mês. Passar lá é só mais uma forma de inteligência e de dizer não a tudo o que barbaramente nos querem impor

Colectivo cultural Bacalhoeiro
Rua dos Bacalhoeiros; nº 125 Lisboa.

terça-feira, 29 de julho de 2008

terra

In "Terre Labouree", c.1923, Joan Miró


In The Ecologist, 2004.
1 What species is the nearest tree to your front door?
2 Is it native to your area?
3 How far away is your nearest mobile telephone mast?
4 How many of the items in your house could you make yourself?
5 Where is the nearest source of electrical power to your home?
6 What time did the sun rise this morning?
7 How many days till the moon is next full?
8 How many of the vegetables in your fridge could have been grown within 30 miles at this time of year (the ideal distance according to the National Association of Farmers' Markets)?
9 From where you are reading this, point north.
10 Name five resident birds in your area.
11 Name five migratory birds in your area.
12 Think of your most expensive possession. How many days would it keep someone living on a dollar a day alive?
13 When was your home built, who built it and where did the material come from?
14 What was on the site before your home was built there?
15 What is the name of the person that cleans your street?
16 What is the origin of your town/village/borough's name?
17 How many generations back in your family can you name an ancestor? And where did they live?
18 What is the source of your tap water at home? And what's in it?
19 How much water do you use at home each year?
20 When was the last time you borrowed something off a neighbour? And what was it?
21 How many bags of waste do you generate each year?
22 Where does your household waste end up?
23 What is the name of the person that collects your waste?
24 What percentage of that waste could be turned into compost?
25 What is the soil type in your area?
26 Name five edible plants in your region.
27 When are they best to eat?
28 From what direction do winter storms generally approach in your area?
29 What was the total rainfall in your area last year?
30 Where is the nearest bus stop to your house?
31 What spring wildflower is the first to bloom where you live?
32 When does it usually happen?
33 What is the furthest place you have walked to from your home?
34 When did you last talk to your postman / woman? And what is their name?
35 Where is your nearest nuclear power station? When did it last have an accident?
36 If the sea level rises 1 metre over the next 50 years, how much of your home will be submerged?
37 How far from your home is the nearest wilderness?
38 How many people do you know living within 500 metres of you?
39 When you flush the loo, where does the effluent end up?
40 What is your council tax spent on?
41 What was the predominant human activity in your area 100 years ago? 500? 1000?
42 Where is your nearest farmers' market and when is it held?
43 If money became worthless, how many days at home could you survive?
44 How many constellations can you see from your bedroom window? When did you last look?

sábado, 26 de julho de 2008

Quer ter menos produção? Use transgénicos!

Silvia Ribeiro26/07/2008

DEBATE ABERTO
Quer ter menos produção? Use transgênicos!
Em abril de 2008, a Universidade do Kansas publicou um estudo que demonstra, após analisar a produção do setor cerealista dos Estados Unidos durante os últimos três anos, que a produtividade dos cultivos transgênicos (soja, milho, algodão e canola) foi menor do que na época anterior à introdução de transgênicos.
Data: 23/07/2008
Recentemente, a Monsanto declarou à imprensa do México que a próxima publicação do chamado "Regime Especial de Proteção ao Milho", permitirá que a empresa inicie experimentos com milho transgênico. Que ironia histórica que esse regime, em vez de proteger o milho e seus povos, seja outro presente que o governo faz às transnacionais que privatizaram as sementes, chave de toda a rede alimentar e patrimônio camponês legado à humanidade. E o que é o cúmulo, produzem menos!O argumento das autoridades, dando suporte às idéias das empresas, é justamente que os transgênicos são necessários —apesar dos múltiplos impactos culturais, ambientais e para a saúde que implicam— porque aumentariam a produção agrícola. Um argumento que, diante da crise alimentar, tem sido acolhido por muitos outros governos e instituições. Contudo, essa afirmação é falsa.Em abril de 2008, a Universidade do Kansas publicou um estudo que demonstra, após analisar a produção do setor cerealista dos Estados Unidos durante os últimos três anos, que a produtividade dos cultivos transgênicos (soja, milho, algodão e canola) foi menor do que na época anterior à introdução de transgênicos. A soja apresenta uma diminuição de rendimento de até 10%. A produtividade do milho transgênico foi menor em vários anos e em outros igual ou imperceptivelmente maior, dando um resultado total negativo quando comparado às variedades convencionais. Também mostram menor rendimento a canola e o algodão transgênicos, segundo dados levantados em períodos de vários anos. (E em todos os casos as sementes são mais caras que as convencionais, ou seja que a margem de lucro dos agricultores também é menor).Este estudo confirma vários outros anteriores. Em 2007, a Universidade de Nebraska encontrou que a soja transgênica da Monsanto produzia 6% menos que a mesma variedade da empresa em versão não transgênica e até 11% menos que a melhor variedade disponível de soja não transgênica. Outros estudos, inclusive um do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em abril 2006, mostram resultados similares.Definitivamente, os transgênicos não são mais produtivos.A razão principal, explicam os estudos, é que a transgenia altera o metabolismo das plantas, o que, em alguns casos, inibe a absorção de nutrientes e, em geral, demanda maior energia para expressar características que não são naturais da planta, diminuindo sua capacidade de desenvolver-se plenamente.A explicação da Monsanto perante o estudo da Universidade do Kansas, foi que "os transgênicos não estão projetados para aumentar a produtividade". (The Independent, 20/4/08)Monsanto, Dupont-Pioneer e Syngenta, são as três maiores empresas do mundo em transgênicos, e também em todo tipo de sementes comerciais. A Monsanto controla quase 90% das sementes transgênicas e, juntas, as três controlam 39% do mercado mundial de todas as sementes e 44% das sementes sob propriedade intelectual.Por que, então, estas empresas —que também são donas das sementes híbridas não transgênicas— insistem em vender suas sementes que produzem menos e requerem mais agroquímicos? Em parte, porque elas também são grandes fabricantes de agroquímicos, mas principalmente porque todos os transgênicos são patenteados e, portanto, a contaminação passa a ser um grande negócio.As sementes híbridas também cruzam com variedades nativas. Mas são cruzamentos de milho com milho, diferente dos transgênicos, onde o cruzamento contamina com genes de bactérias, vírus ou qualquer outra espécie com a qual tenha sido manipulado. Mas a diferença fundamental para as empresas é que com os transgênicos a contaminação é um delito imputável às vítimas.Qualquer camponês ou agricultor que for contaminado ou que use as sementes transgênicas que comprou da Monsanto para plantar novamente (ou seja, que exerça o "direito dos agricultores") usa sua patente sem permissão e comete um delito pelo qual pode ser processado.A Monsanto já cobrou mais de 21,5 bilhões de dólares por meio de processos contra agricultores nos Estados Unidos (Center for Food Safety). Agora, acaba de iniciar um processo mais agressivo, contra toda a cooperativa de agricultores Pilot Grove Cooperative Elevador Inc. do Missouri. Segundo a Monsanto, a cooperativa não paga suficientes royalties. O agricultor David Brumback, que se autodefine como "fiel comprador" dos transgênicos da Monsanto há anos, expressa sua raiva e afirma que "para a Monsanto todos somos culpados". (CBS 4 Denver, EUA, 10/7/08). É isto que espera aos agricultores do Norte do México que pedem milho transgênico. E também àqueles que não querem esse milho, mas serão contaminados.Uma vez no campo, a contaminação transgênica é inevitável, é somente uma questão de tempo. As medidas contidas no vergonhoso "regime de proteção" que esgrimem as secretarias do meio ambiente e de agricultura do México (Semarnat e Sagarpa) não apenas são limitadas e ignorantes. Diretamente não fazem sentido, porque nunca serão repetidas em condições reais nos campos dos agricultores se for aprovado o cultivo comercial.Os chamados "experimentos" são outra falácia, como a Lei Monsanto (lei de biossegurança), para legalizar a contaminação generalizada e a caçada de agricultores promovidas pelas transnacionais contra os interesses do campo, contra o coração dos povos e às custas do patrimônio genético mais importante do México.Tradução: Naila Freitas / Verso Tradutores

Fonte: Agência Carta Maior/Brasil

segunda-feira, 7 de julho de 2008

BANCO DE TEMPO - Quer participar e criar uma (outra) forma de troca?






O Banco de Tempo
- Iniciativa do Graal -
O Banco de Tempo funciona da seguinte forma: qualquer investidor que esteja disposto a dar uma hora do seu tempo para prestar um conjunto de serviços, recebe em retribuição uma hora para utilizar em benefício próprio.Troca por Troca. Hora por Hora.

Exemplos de serviços:
Acompanhamento as crianças, aprender uma língua, um instrumento de música, bricolage, ajuda domestica, aprender a cozinhar, acompanhamento ao médico, ao cinema…

Se está interessado/a, curioso/a e quer saber mais, seja bem vindo/a para o jantar e o debate!!!

18 Julho, Mó de Vida

Programa:

19:00H

Jantar
Entrada Livre
Traz comida para partilhar

20:00H

Filme sobre o Banco de Tempo

Debate com a participação da Eliana Madeira do Graal

Mais informações:

Sobre o Banco de tempo:
http://www.graal.org.pt/projectos/BdT/bancodetempo.htm

Sobre o jantar e debate:
Mó de Vida
Calçadinha da Horta, 19 – Pragal - Almada
21 272 06 41
www.modevida.com
modevida@modevida.com

Como Chegar:
www.modevida.com/mapa_acessos.html

"À volta das aldeias..."

na Casa da Horta, Associação Cultural, Porto
8 a 27 de Julho

Entrada gratuita

"Cada vez mais se houve falar em desertificação. Talvez a mais grave seja a desertificação de aldeias e vilas do interior de Portugal. Fecham-se escolas primárias, os jovens partem para as cidades mais próximas, os apoios escassam, é difícil resistir.

O desenvolvimento local e sustentável das aldeias é urgente, porque anima a população local, cria postos de trabalho, evidencia potencialidades e colmata necessidades do local, ao mesmo tempo que o faz de uma forma sustentada, mantendo zonas verdes e selvagens.

Felizmente, também cada vez mais se houve falar em projectos e associações que põem em prática esse desenvolvimento. Sejam eles projectos levados a cabo por jovens locais (como a ALDEIA) ou por jovens lisboetas que foram da cidade para o campo (como o Centro de Convergência). Também há os que há volta das artes, animam a região, como o Centro de Residências Artísticas de Nodar e o Teatro da Serra de Montemuro. Há associações mais específicas, como a AEPGA, com um trabalho bastante importante na preservação do património cultural e natural mirandês. E há aqueles que embora fiquem por pouco tempo, pretendem Criar Raízes.

Todos os colectivos referidos vêm ao Porto apresentar o seu trabalho, debater a revitalização das aldeias rurais, mostrar os seus produtos. A par, apresentamos um ciclo de documentários sobre aldeias, pastores, moinhos e objectos do quotidiano rural, assim como uma exposição de fotografias de aldeias à volta do rio Paiva.

A Casa da Horta pretende com esta programação para o mês de Julho, que nos inspiremos, estejamos nós a viver na baixa de uma grande cidade, numa aldeia do interior, ou nos subúrbios de um meio urbano. Estão todos/as convidados/as!"

Organização:
Casa da Horta – Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
www.casadahorta.pegada.net
casadahorta@pegada.net
Tel.: 222024123 / 937267541

sábado, 21 de junho de 2008

Apropriação versus Preservação do património genético na agricultura / alimentação

Publicações:

"The threatened gene: food, politics, and the loss of genetic diversity", Cary Fowler and Pat Mooney, 1991.
http://www.etcgroup.org/upload/publication/pdf_file/572

"Saving the seed: genetic diversity and european agriculture", by Rennée Vellvé, GRAIN, 1992, Earthscan.
http//www.powells.com/biblio/62-9781853831508-0

"Lost crops of Africa: volume I: Grains", Noel Vietmeyer, 1996, National Academic Press.
http://www.nap.edu/openbook.php?isbn=0309049903

"Seed Savers' Handbook", Michel and Jude Fanton, 1993.
http://www.echobooks.org/

"Ten reasons why biotechnology will not ensure food security, protect the environment and reduce poverty in the developing world", Miguel A. Altieri, Univ. California, Berkeley and Peter Rosset, Food First/ Institute for Food and Developing Policy.
http://www.foodfirst.org/progs/global/biotech/altieri-11-99.html

"Why Biotech Patents Are Patently Absurd- Scientific Briefing on TRIPs and Related Issues", Mae-Wan Ho, Institute for Science in Society.
http://www.i-sis.org/trips99.shtml


Organizações / locais:

RAFI, Rural Advanced Foundation International
http://www.rafi.org

GRAIN, Genetic Resources Action International
http://www.grain.org/

Seed Savers' Network
http://www.seedsavers.net/

NS/S, NativeSeeds/Search
http://nativeseeds.org/

Food First
http://www.foodfirst.org

GMWatch
http://www.gmwatch.org/

UK Agricultural Biodiversity Coalition
http://ukabc.org

The Research Foundation for Science, Technology and Ecology (India) founded by Dr. Vandana Shiva in 1982.
http://www.navdanya.org

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Campos de colza contaminados com OGM proibidos

"Quinze parcelas de colza da sociedade Bayer Crop Science foram contaminadas na Bélgica por organismos geneticamente modificados (OGM) não autorizados na Europa, anunciou hoje o Ministério belga da Saúde Pública. "Esta contaminação é inadmissível", insurgiu-se hoje à noite o ministro valão da Agricultura e do Ambiente, Benoît Lutgen, num comunicado. "Trata-se de uma nova prova do carácter incontrolável das culturas dos OGM e da sua colocação no mercado", acrescentou Lutgen.

O ministro valão - a agricultura é regionalizada na Bélgica - anunciou que tencionava " utilizar todas as vias possíveis para exigir medidas compensatórias por parte da Bayer e fazer aplicar estritamente o princípio ´poluidor-pagador´".
A sociedade Bayer, especializada nomeadamente na melhoria das culturas, informou as autoridades belgas desta contaminação, que ocorreu durante a realização a 06 de Maio de uma sementeira de colza convencional, segundo um comunicado do Ministério.
"O lote de sementes convencionais foi contaminado por cinco por cento de colza OGM", precisa o texto. Um inquérito provisório feito pela multinacional indica que esta contaminação tem por origem um "erro humano".

Os campos onde a Bayer Crop Science fez os ensaios em questão estão situados em quatro instalações da Valónia (Sul da Bélgica) e na Flandres (Norte). Quinze mini-parcelas foram semeadas com o lote contaminado. A sociedade tomou "diversas medidas para impedir a disseminação das OGM não autorizadas", como o arranque e a destruição das jovens plantas. Segundo o comunicado, as plantas permaneciam no estado vegetativo na altura em que foram destruídas e por isso não tiveram tempo de florescer nem de produzir grãos. As parcelas ficarão agora sob controlo durante vários anos. O Ministério vai informar a Comissão Europeia e os outros Estados membros da situação e das medidas tomadas."

Fonte: Expresso/Lusa
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